sábado, 14 de janeiro de 2012

Gênesis 8. 1 a 22


1. E lembrou-se Deus de Noé, e de todos os seres viventes, e de todo o gado que estavam com ele na arca; e Deus fez passar um vento sobre a terra, e aquietaram-se as águas.
2. Cerraram-se também as fontes do abismo e as janelas dos céus, e a chuva dos céus deteve-se.
3. E as águas iam-se escoando continuamente de sobre a terra, e ao fim de cento e cinqüenta dias minguaram.
4. E a arca repousou no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararate.
5. E foram as águas indo e minguando até ao décimo mês; no décimo mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes dos montes.
6. E aconteceu que ao cabo de quarenta dias, abriu Noé a janela da arca que tinha feito.
7. E soltou um corvo, que saiu, indo e voltando, até que as águas se secaram de sobre a terra.
8. Depois soltou uma pomba, para ver se as águas tinham minguado de sobre a face da terra.
9. A pomba, porém, não achou repouso para a planta do seu pé, e voltou a ele para a arca; porque as águas estavam sobre a face de toda a terra; e ele estendeu a sua mão, e tomou-a, e recolheu-a consigo na arca.
10. E esperou ainda outros sete dias, e tornou a enviar a pomba fora da arca.
11. E a pomba voltou a ele à tarde; e eis, arrancada, uma folha de oliveira no seu bico; e conheceu Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra.
12. Então esperou ainda outros sete dias, e enviou fora a pomba; mas não tornou mais a ele.
13. E aconteceu que no ano seiscentos e um, no mês primeiro, no primeiro dia do mês, as águas se secaram de sobre a terra. Então Noé tirou a cobertura da arca, e olhou, e eis que a face da terra estava enxuta.
14. E no segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca.
15. Então falou Deus a Noé dizendo:
16. Sai da arca, tu com tua mulher, e teus filhos e as mulheres de teus filhos.
17. Todo o animal que está contigo, de toda a carne, de ave, e de gado, e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra, traze fora contigo; e povoem abundantemente a terra e frutifiquem, e se multipliquem sobre a terra.
18. Então saiu Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus filhos com ele.
20. Todo o animal, todo o réptil, e toda a ave, e tudo o que se move sobre a terra, conforme as suas famílias, saiu para fora da arca.
21. E edificou Noé um altar ao SENHOR; e tomou de todo o animal limpo e de toda a ave limpa, e ofereceu holocausto sobre o altar.
22. E o SENHOR sentiu o suave cheiro, e o SENHOR disse em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice, nem tornarei mais a ferir todo o vivente, como fiz.
22. Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, não cessarão.
Este capítulo narra o fim do Dilúvio, e a salvação de Noé e sua família e todos os animais que estavam na Arca.
Repare que Deus deu a Noé a "terra prometida", pois Noé foi uma espécie de Cristo, retirando o seu povo da grande tribulação de sua época. Veremos mais sobre isso nos Estudos Complementares.
Porém note um detalhe importante neste capítulo: Noé solta o corvo, e a pomba, para saber se as águas já haviam secado. Era o homem, desejoso de conseguir o mais rápido possível o seu intento.
Repare porém, que mesmo desejoso de chegar a terra, Noé não desobedeceu a ordem de Deus. ( repare no versículo 13 ). Noé poderia ter descido da Arca naquela hora, porém, esperou mais ou menos um mês para que Deus lhe desse a ordem de sair da Arca. ( versículos 14 a 16 ).
Mas temos de entender o lado espiritual desta passagem do corvo e da pomba.
Vejamos o que é dito nos versículos de 7 a 9.
Noé soltou um corvo e uma pomba. Repare que o corvo ia e voltava ( versículo 7 ), porém a pomba não achou descanso para seus pés ( versículo 9 ).
Isso ocorreu porque estes dois animais representavam "tipos de crentes". O crente corvo, e o crente pomba, espiritualmente falando.
O crente corvo é aquele que permanece na PALAVRA por um certo período de tempo ( assim como o corvo permaneceu na arca ), porém logo que chega ao mundo, fica seduzido pelas imundícies que lhe são oferecidas.
Após o dilúvio, havia no mundo apenas carniça dos cadáveres que haviam se amontoado. O corvo conseguia se alimentar de alimento puro da arca, mas também podia se alimentar das podridões do mundo.
A pomba, porém não achou descanso para seus pés pois ela não é capaz de comer da mesma carniça que o corvo. Deixe um crente legítimo permanecer um pouco de tempo no mundo, e ele perceberá que não há nada ali para ele. Ele volta para a arca ( PALAVRA ), e ali é recolhido ( versículo 9 ).
Assim devemos ser hoje, como a pomba, que não conseguiu permanecer no mundo.
O corvo pode comer um pouco de milho com a pomba e depois comer cadáver, mas a pomba não compartilha da mesma comida do corvo, pois sua natureza a separa da imundície.
Falaremos mais sobre os TIPOS DE CRENTES nos nossos ESTUDOS COMPLEMENTARES.

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